10 ideias para começar um negócio com até R$ 10 mil

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Exame 

O desemprego está em um nível recorde para os últimos anos: são 14 milhões de pessoas procurando vagas de trabalho. Diante da falta de empregos para todos, abrir um negócio próprio se torna um caminho viável para continuar gerando renda.

Porém, muitos futuros empreendedores não possuem grandes somas de investimento inicial para aportar na primeira empresa – especialmente se estão desempregados.

Mesmo assim, os especialistas consultados por EXAME.com concordaram que dá, sim, para abrir um negócio com poucos recursos – no caso desta matéria, até 10 mil reais. Mas dão um alerta: independente do dinheiro gasto, o planejamento precisa sempre ser tão profissional quanto o de uma gigante. Afinal, suas reservas e seu tempo é que estão em jogo.

Confira, a seguir, ideias para começar um negócio com até 10 mil reais:

1. Cozinhar em casa (na sua ou na dos outros)

Mulher na cozinha com massa (culinária, comida em casa)

(Foto/Thinkstock)

Cozinhar em casa talvez seja a primeira atividade que venha à mente quando se fala em empreendimentos com baixo investimento inicial.

Não é para menos: mesmo com tanta oferta, ainda há espaço para novos empreendedores. As barreiras de entradas também são pequenas – basta montar uma boa cozinha em casa, treinar as habilidades na cozinha e construir uma carteira de clientes.

“O Brasil tem uma oportunidade gigantesca nesse setor de fornecimento de alimentos. No supermercado, há apenas três ou quatro grandes marcas. Vemos espaço para a entrada de quem faça produtos como compotas de doce, com um diferencial caseiro”, analisa Marco Ribeiro, gerente nacional de empreendedorismo e internacionalização do Ibmec.

2. Virar um chef profissional e fazer buffets e jantares

Chef cozinhando, programa de culinária

(Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

Se você de fato tiver o dom na cozinha, outro serviço em alta é o de personal chef: cozinhar um belo jantar na casa de outras pessoas, sob demanda.

“O chef de cozinha saiu dos restaurantes e foi para a casa dos clientes. São profissionais da gastronomia que ofertam seu serviço à domicilio”, explica Carolina Bittencourt, do Grupo Bittencourt.

Outro serviço, mais tradicional, é fornecer comida para buffets à domicílio. Nesse caso e no da comida em casa, não é preciso investir em uma estrutura de salão de festas, mas sim nos equipamentos básicos para a cozinha.

“É uma ideia de negócio que demanda recursos iniciais pequenos e é boa para quem se identifica com a área de alimentação”, explica Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora.

3. Montar seu próprio carrinho de comida

Carrinho de sorvete em ambiente empresarial (food bike)

(Foto/Thinkstock)

Ruy Barros, do Sebrae, aponta mais uma opção no mundo da alimentação que não pede um investimento inicial tão alto: ter uma bicicleta ou carrinho de comida.

“O setor de alimentação é um dos mais promissores, pensando nesse investimento de até 10 mil reais”, afirma o consultor. “Há sempre uma tendência de busca por produtos de alimentação – as pessoas deixam de comprar alguns produtos, mas não deixam de comer.”

Mas qual alimento comercializar? Isso pode variar de acordo com suas paixões e percepções de mercado, mas Barros indica alimentos mais tradicionais e com boa aceitação do público: batata-frita, churros e pipoca, por exemplo.

Fontes complementa que é preciso caprichar no ponto comercial, avaliando o fluxo de visitantes que passarão pelo seu estande.

4. Montar uma manufatura na sua própria casa

A Gathering of Stitches

(Creative Commons/m01229/Flickr)

Uma outra ideia de negócio é oferecer serviços baseados em seus talentos manuais.

Por exemplo: se você gosta de costurar, pode abrir uma pequena confecção familiar em sua própria residência, diz Ribeiro, do Ibmec. Já Fontes, da Rede Mulher Empreendedora, cita o clássico exemplo do artesanato.

“Produtos customizados são muito valorizados, e é possível começar pequeno. Temos inúmeras histórias na Rede Mulher Empreendedora de mulheres que começaram a bordar e vendiam para amigas. Os produtos eram tão bonitos que elas começaram a vender para outras clientes, e os negócios foram crescendo.”

Em ambos os casos, é possível vender tanto pelo boca-a-boca físico quanto pela internet, em marketplaces como o Elo7.