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Folha PE 

empreendedorismo vem sendo uma saída para as pessoas terem uma melhor situação financeira. Prova disso está que cada vez mais os microempreendedores individuais, empresários de médio e pequeno porte estão investindo mais nos negócios, e acreditando que ter a própria empresa é um bom caminho.

Segundo a pesquisa feita pelo Sebrae entre agosto e outubro, com mais de 5,8 mil empreendedores, o ano de 2019 será melhor para 67% deles. A expectativa também demonstra positiva para os que pretendem entrar nesse ramo, como é o caso da estudante Danielly Barros. “Eu quis empreender porque tenho uma referência na família e quero ter algo meu, uma independência financeira. Eu fui atrás de orientações para saber como está o mercado em que vou atuar e aprender a olhar o mercado de forma geral”, disse.

Danielly pretende empreender no ramo da moda íntima feminina, e a partir das orientações e observação do mercado que ela realizou, a mesma espera ter uma boa atuação. “Eu descobri pontos fracos e positivos do meu negócio, e a partir disso fui observar meus possíveis concorrentes, para saber onde eles pecavam para eu poder tentar melhorar na minha marca e inovar, porque empreender é isso, ver o que o mercado falha para criar algo melhor”, contou.

De acordo com a especialista em marketing e professora de empreendedorismo da Unibra, Raissa Nascimento, o empreendedorismo surge para muitos como uma rota alternativa quando não se tem um emprego, e como uma opção para quem pretende incrementar a sua renda. “A gente pode empreender tanto para aumentar renda, como para possibilitar novas experiências. O empreendedorismo possibilita que pessoas tenham uma realização de vida, onde as pessoas buscam fazer a diferença no mercado. Empreender é algo que beneficia muito, ele pode impulsionar a sua carreira, seja pessoal ou na empresa em que trabalha”, disse.

A especialista destaca que para empreender é preciso fazer planejamento do negócio e logo após partir para a execução do processo. De acordo com Raissa, no planejamento é preciso que o empreendedor esteja disposto a fazer um produto que seja diferente para o público, e tenha o conhecimento do que pode dar certo ou errado. “É preciso planejar, para saber para onde vai correr caso algo não dê certo, se não a pessoa vai ficar perdida. É preciso fazer uma Análise Swot do futuro negócio, onde uma tabela analisa as forças internas e as fraquezas, onde ali a pessoa vai saber quais os seus pontos fracos e fortes”, disse. “Saber o mercado também é importante. É preciso entender como está o segmento que eu quero atuar, para poder definir se aquele ramo é de fato um lugar que pode investir com segurança”, contou.

De acordo com o planejador financeiro, embaixador para o N/NE da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros, Paulo Marostica, é importante que o futuro empreendedor busque orientações com algum contador para estar atento aos futuros tributos que serão cobrados. “É importante ter os números em mente. Procurar um contador é importante porque ajuda a definir como que será a formalização, os meios jurídicos, a parte tributária que define os impostos”, disse. Paulo também destacou que no empreendedorismo existem dificuldades e que buscar orientações e atuar formalmente é necessário. “A formalização traz segurança para o negócio, independente do ramo é fundamental isso. É preciso saber que com isso a responsabilidade aumento, e o trabalho é mais complicado, empreender é um estilo de vida, que pede mais responsabilidade e o retorno financeiro não é garantido”, contou.

Raissa também destacou que a atuação logo de início no meio digital é importante, assim como a busca por ações de parceria e participação em algumas feiras.

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