Micro e pequenas empresas estabilizam economia nacional

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Jornal Nova Fronteira

Os pequenos negócios têm sido fundamentais, em 2018, para a manutenção do nível de emprego e para a estabilização da economia brasileira. Mesmo com todas as dificuldades, as micro e pequenas empresas (MPE) são as principais responsáveis pela geração de vagas de trabalho formais e devem fechar o ano com um saldo de 600 mil trabalhadores contratados no Brasil.

De acordo com levantamento do Sebrae feito a partir dos números do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a agosto deste ano, os pequenos negócios baianos geraram 22.185 empregos, 8 mil a mais no comparativo com 2017. Apenas em agosto, as MPE baianas geraram 1.933 postos de trabalho criados. Os pequenos negócios baianos deram o primeiro emprego a 29,2 mil pessoas no último ano.

Nesta sexta-feira, 05, o país celebra o Dia da Micro e Pequena Empresa, em comemoração à aprovação do Estatuto da MPE, por meio da Lei No 9.841, de 1999. Atualmente, cerca de 98,5% das empresas brasileiras são pequenos negócios e representam uma importante janela de oportunidade principalmente para os jovens que buscam o primeiro emprego e as empreendedoras, que tentam na atividade empresarial uma forma de compatibilizar as tarefas da casa com as demandas profissionais.

Na Bahia, de acordo com dados do Portal do Simples Nacional de agosto deste ano, a Bahia tem 679.362 pequenos negócios, sendo 402.347 Microempreendedores Individuais (MEI), 277.015 Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).

Para 2019, de acordo com análises feitas pelo Sebrae, a partir de dados da Receita Federal, a expectativa é de que sejam criadas 1,5 milhão de novas empresas (considerando os microempreendedores individuais, as micro e as pequenas empresas) no Brasil.

“Vivemos um momento de resseção econômica. Os pequenos negócios, sem dúvida, são os principais motores da economia brasileira. Há muito o que comemorar. Por outro lado, o Dia da Micro e Pequena Empresa também nos traz um ponto de atenção. Esses empresários precisam, cada vez mais, de um tratamento diferenciado e o Simples Nacional deve estar em progresso permanente”, disse o Superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury.