Santa Catarina tem 16% das 100 pequenas e médias empresas que mais crescem
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Mais uma vez, Santa Catarina tem posição destacada no ranking anual As 100 PMEs que Mais Crescem no Brasil, elaborado pela consultoria Deloitte em parceria com a revista Exame e revelado anteontem à noite, com premiação no Hotel Unique, em São Paulo. Das 100 pequenas e médias empresas que mais cresceram nos últimos três anos no Brasil, 16 são de Santa Catarina. Cinco dessas empresas estão entre as 20 que tiveram a maior expansão média no último triênio, de 2015 a 2017: a Renovigi Energia Solar, de Chapecó, registrou expansão média de 180,80% ao ano; QI Network, de tecnologia cresceu numa média de 112,09%, seguida pela Sempre Sementes, 49,48%; By Seven 49,07; e a Flex Relacionamentos Inteligentes que cresceu numa média de 47,57%. No ranking nacional deste ano, o grande destaque é o Estado de São Paulo, com 45 empresas ou seja, 45% do total, depois vem SC com 16%, seguida pelo Paraná, com 13 empresas, 13%.
As PMEs do Estado que conseguiram as melhores expansões atuam, principalmente, nos setores de tecnologia, incluindo startups, energia e bens de consumo. A que ficou em primeiro lugar em expansão é a Renovigi Energia Solar, confirmando que há grande interesse dos catarinenses por sistemas de geração de energia limpa.
Entre as empresas premiadas diversas vezes por esse ranking da Exame está o Grupo FW, de Blumenau, produtor de itens de higiene pessoal com destaque para lenços umedecidos. Esta é a quarta vez que o Grupo FW lidera o crescimento do seu segmento. A expansão média anual de 2015 a 2017 ficou em 43,98%. Segundo o diretor de marketing do grupo, Rodrigo Flor, entre as razões do sucesso está o cuidado com a qualidade e a diversificação, com produção também para outras marcas.
Vale lembrar que o período considerado inclui o da maior recessão da história do Brasil, nos anos de 2015 e 2016. Além de atuar em setores menos vulneráveis à crise econômica, as empresas que se destacaram acertaram estratégias com serviços ou produtos de qualidade, necessários ao mercado, que sofrem menos oscilações durante os períodos de baixa demanda.
