5 dicas para sair do superendividamento

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Administradores.com

No atual contexto de crise econômica, ter algum tipo de dívida, seja de cartão, no banco, algum financiamento, no supermercado ou na loja de departamentos, faz parte do cotidiano dos consumidores, independente da classe social.

Sem pensar muito, leia e responda as seguintes perguntas:

– Suas dívidas ultrapassam 50% de sua renda mensal?

– Você constantemente precisa pedir dinheiro emprestado para amigos e familiares?

– Possui o nome registrado em cadastros do SPC e Serasa?

Se você respondeu sim em pelo menos uma delas, você pode estar enquadrado em uma situação de superendividamento.
Superendividamento é a impossibilidade global do devedor-pessoa física, consumidor, leigo e de boa-fé, de pagar todas as suas dívidas em um tempo razoável com sua capacidade atual de renda e patrimônio. Normalmente os superendividados têm empréstimos em mais de uma instituição financeira e em produtos bancários diferentes.

A Geru, plataforma de empréstimo online, pontuou 5 dicas para que o tomador de crédito evite ou saia do superendividamento.

1. Liste todas as suas despesas, como água, luz, telefone, alimentação e transporte, para ter uma visão única de sua dívida.

2. Faça uma análise detalhada de suas finanças para identificar onde estão os problemas e corte de vez o mal pela raiz. Avalie se você está mantendo um padrão de vida mais alto do que deveria (moradia, alimentação, transporte ou colégio dos filhos), ou se você não está privilegiando gastos e compras desnecessárias que estão desiquilibrando o orçamento familiar.

3. Estabeleça um valor limite por mês que você sabe que vai conseguir pagar somando todas as dívidas. Especialistas aconselham que esse valor não seja superior a 30% da sua renda mensal, mesmo que o tempo de quitação seja um pouco maior.

4. Converse com os credores para entender as taxas cobradas e renegociar suas dívidas, de preferência com uma linha de crédito mais barata que centralize o pagamento em um fluxo único.

5. Cancele seu cartão de crédito e diminua o limite do cheque especial, se possível, porque esses produtos são alguns dos grandes vilões do orçamento, com taxas de juros altíssimas.

A falta de educação financeira e um planejamento detalhado, a compulsão por compras, a oferta de crédito fácil e até mesmo a publicidade que incentiva o consumo desenfreado, são alguns dos motivos que causam o superendividamento. Se você se enquadra nesse conceito, não precisa se desesperar. Com disciplina e boa orientação, é possível retomar a saúde de sua vida financeira e ver a luz no final do túnel.

Tomar empréstimos e fazer dívidas pode ser muito positivo por impulsionar sua vida e conquistas, mas deve ser feito de maneira bem pensada para que os resultados depois não tirem seu sono.